Lembro que já escrevi algo de bom sobre a "Aliança do Pacífico", grupo de países formado por Chile, Peru, Colômbia e México, aqui no blog. Eles estão prosperando, pois ao contrário do Mercosul, agem de forma responsável e pragmática na economia. Contudo, aproveitando um excelente texto do articulista Caio Blinder, que faz referência a uma matéria do New York Times sobre como o Mercosul se tornou "um palanque para discurseira antigringo” e como o Brasil conseguiu perder seu protagonismo político e econômico regional quando resolveu enveredar a andar junto com o populismo chavista e a ditadura castrista, de modo que um gigante como o nosso país passou a ser mero coadjuvante de países sem qualquer expressão econômica e política, mas com ideologia para dar e vender.
Contudo, sei que ainda há um bom caminho a ser seguido, mas é necessário tirar os guerrilheiros, comunistas, socialistas e esquerdistas do poder, isso pelo voto, claro, senão é melhor esperar o pior.
Nossos índices econômicos estão cada dia piores, faça qualquer pesquisa na net e verá.
Quando o Brasil revolve gastar bilhões para modernizar Cuba, outros bilhões para ajudar Bolívia e Venezuela, ouros bilhões para fazer uma copa do mundo e corta bilhões e bilhões de áreas como a segurança pública e infraestrutura, qualquer investidor fica desconfiado e não leva o país a sério como deveria.
Dinheiro não tem ideologia. Ele chega quando seu dono vê que tem segurança para investir.
Quando vê que não tem, ele sequer aparece.
"LOS QUATRO AMIGOS.
Tudo desolador na América do Sul, de A a V, passando por B. O New York Times
publicou uma reportagem muito esquisita esta semana. Tudo desolador na
Argentina, na Venezuela e no Brasil, mas um outro B é um modelo: a
Bolívia de Evo Morales, numa fórmula de delírio prudente. Parece que a
fórmula se aplica também ao jornalão. Quem tiver interesse, aqui está o artigo.
Mas, vamos adiante pela América Latina, além dos cenários desoladores e
o delírio prudente. Vamos ao meu sinônimo de bom senso e um dos gurus
desta coluna, Moisés Naím, venezuelano de nascimento e hoje um sacador
global.
Ele acaba de publicar um texto
sobre uma fresta de esperança na América Latina. Não é uma história
nova, mas ela está consolidada. O motor de dinamismo está no bloco
integrado por Chile, Colômbia, México e Peru, que na expressão de Naím é
uma alternativa pragmática ao grupamento mais ideológico dominado por
Brasil, Cuba e Venezuela (acho exagerado colocar todos estes gatos e
ratos juntos no mesmo saco, mas não vou me deter nisso agora).
O ponto essencial de Naím é que, em meio às más notícias na região,
os presidentes dos quatro países se reuniram na semana passada em
Cartagena, na Colômbia, para cimentar o pacto econômico lançado em 2012.
Lá estavam o peruano Ollanta Humala, o colombiano Juan Manuel Santos, o
chileno Sebastian Piñera e o mexicano Enrique Peña Nieto. São líderes
com perfil ideológicos diferentes, mas unidos no pragmatismo e isto
continuará com a posse da socialista Michelle Bachelet na presidência
chilena no próximo dia 11.
O projeto Aliança do Pacífico em breve vai incluir a Costa Rica e
possivelmente outros países. Os membros fundadores estão entre as
economias mais bem sucedidas da América Latina. Se fosse um país, a
Aliança do Pacífico seria a oitava economia mundial. O projeto pode
fazer água, sem dúvida. No entanto, é um esforço louvável. Uma ambição
explícita dos fundadores é estabelecer o bloco como a porta de entrada
na América Latina para empresas asiáticas.
Enquanto isto, no resto da região, será a crescente dificuldade para
preservar o populismo na economia e na política. Naím destaca a decepção
que é o projeto do Mercosul, atolado nas suas picuinhas, recriminações
mútuas e seu sequestro político pelo chavismo. Naím lembra um editorial
do Financial Times, pontificando que o Mercosul se converteu em um palanque para discurseira “antigringo”.
Ironicamente, um impulso para a Aliança do Pacífico foi a
incapacidade do Brasil para oferecer um plano com credibilidade que
aprofundasse a integração econômica com países latino-americanos mais
orientados para o comércio, além da agenda de Hugo Chávez para converter
a expressão livre-comércio em palavrão. E Naím não poupa os EUA, que
não lançaram iniciativas capazes de inspirarem a liderança
latino-americana. O texto de Naím vai longo para detalhar a megalomania
do ex-presidente Lula e a nefasta ambição de Hugo Chávez por liderança
regional. Em meio a estas tragédias geopolíticas e geoeconômicas na
América Latina, estes quatro países da Aliança do Pacífico preenchem o
vácuo com um projeto são.
Moisés Naím reconhece ser cedo para dizer se a Aliança do Pacífico
será um sucesso. Se isto acontecer, o bloco poderá atrair mais países e
emergir como o principal interlocutor econômico na America Latina da
Ásia e dos EUA. Quem sabe, possa até forçar o Brasil a repensar sua
postura na região e na arena global. Quem sabe. Por ora, é a desolação
de A a V, passando por B."
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