quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O PT chama todos de ladrões, inclusive eu e você, para poder roubar à vontade!

Ainda hoje vejo alguns doutores e intelectuais postarem em redes sociais uma espécie de defesa do PT, dizendo que todos são iguais, que todos roubam e que ninguém presta!
Sempre que posso tento chamar o pobre diabo na razão.
Ocorre que muita gente sofreu lavagem cerebral e, hoje, defende a esquerda mesmo sem saber o motivo!
Há um longo texto neste blog sobre a Revolução Cultural, pregada por Antonio Gramsci, e que vai de vento em popa no Brasil. Muitos são vítimas dessa pregação, mas ninguém é coitadinho, cada qual faz suas escolhas.
Por aqui, para parecer inteligente ou intelectual, muitos ainda defendem as esquerdas, e, a melhor forma de fazer isso é demonizando a oposição, criminalizando o debate e dizendo que todos são iguais.
Isso passa a ideia de que o PT, hoje no poder, não faz nada que já não tenha sido feito pelos "ricos e nojentos burgueses" que já nos governaram!
É como uma espécie de vingança do proletariado!
Para eles, o PT não chegou ao poder para mudar tudo aquilo que estava lá, chegou para roubar mais do que já tinha sido roubado até então e, assim, fazer a justiça histórica, sabendo que em se tratando de Brasil, o pensamento é "se eu estivesse lá eu roubava também".
O PT faz isso porque tem a certeza de que todo brasileiro é ladrão, e, por isso, não condenará seus crimes.
Quando difundem o discurso de que todos são iguais, todos roubam e que ninguém faria diferente, não estão se referindo só à oposição, mas também a você, a mim e a qualquer cidadão que ouse abrir a boca para repudiá-los!
Assim, ao passar a descompostura em todos, o PT tem a certeza de que contará com o silêncio vergonhoso de quem realmente acha que todos são iguais, igualando-se aos ladrões e aos corruptos, pensando que se chegasse lá, também roubaria.
As pessoas de bem que não se conformam com tanto descalabro são logo chamadas de FALSOS MORALISTAS, e, assim, também coagidas a ficarem caladas!
Com o silêncio de todos e a defesa dos que igualam os bons aos maus, o PT rouba bilhões e destrói instituições, mas mesmo assim, diz que está fazendo um bem para o país!
E o fundo do poço ainda está longe!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

“Um intelectual brasileiro ia começar a ler Camões quando a banda passou e…”

Essa é uma piada que contam em Portugal quando querem tirar sarro do nível da intelectualidade brasileira, que com sua academia dominada por esquerdistas e pessoas cuja profundidade das ideias é como um pires, deixa-se tomar por sambistas e embustes, levando-nos a um vergonhoso nível de conhecimento, onde Paulo Coelho se torna um dos maiores expoentes de nossa literatura e Marilena Chauí o maior nome da filosofia nacional em nossas faculdades!!
Contra esse tipo de coisa, sugiro a busca dos verdadeiros intelectuais, os quais são tratados como escória pela academia, mesmo possuindo um imenso conteúdo que os progressistas não teriam nem com décadas de estudos com suas obras marxistas!
Abaixo, uma entrevista, da revista Veja, com o poeta Bruno Tolentino, que foi professor em Oxford, Essex e Bristol, mas nunca foi autorizado a ensinar no Brasil, pois não era do grupinho esquerdista!
A entrevista é de 1996, mas o tempo, nesse caso, é um mero detalhe, dada a assombrosa atualidade de suas ideias!
Este ano Chico Buarque lança mais um livro e o Jabuti já está garantido, mesmo que a obra seja ruim, afinal ele é o homem da banda, do cálice, de apesar de você etc, mas samba é entretenimento e, desde quando entretenimento é cultura??

"VEJA — Por que tantas brigas ao mesmo tempo?
TOLENTINO —
Para ver se o pessoal cai em si e muda de mentalidade. O Brasil é um país vital que está caindo aos pedaços. Não quero sair outra vez da minha terra, mas não posso ficar aqui sem minha família, que está na França. Não posso educar filho em escola daqui.
VEJA — Por que não?
TOLENTINO —
Foi minha mulher quem disse não. Educar um filho ao lado de Olavo Bilac, última flor do Lácio inculta e bela, que aconteceu e sobreviveu, ao lado de um violeiro qualquer que ela nem sabe quem é, este Velosô, causou-lhe espanto. A escola que ela procurou para fazer a matrícula tem uma Cartilha Comentada com nomes como Camões, Fernando Pessoa, Drummond, Manuel Bandeira e Caetano. O menino seria levado a acreditar que é tudo a mesma coisa. Ele nasceu em Oxford, viveu na França e poderá morar no Rio de Janeiro. Ele diz que seu cérebro tem três partes. Mas não aceitamos que uma dessas partes seja ocupada pelo show business. VEJA — Qual o problema?
TOLENTINO —
Minha mulher já havia se conformado com os seqüestros e balas perdidas do Rio, mas ficou indignada e espantada pelo fato de se seqüestrar o miolo de uma criança na sala de aula. Se fosse estudar no Liceu Condorcet, em Paris, jamais seria confundido sobre os valores do poeta Paul Valéry e do roqueiro Johnny Hallyday, por exemplo. Uma vez entortado o pepino, não se desentorta mais. Jamais educaria um filho meu numa escola ou universidade brasileira.
VEJA — Não é levar Caetano Veloso a sério demais? Ele não é só um tema de currículo, entre tantos outros?
TOLENTINO —
Não. Ele está também virando tese de professores universitários. Tenho aqui um livro, Esse Cara, sobre Caetano, uma espécie de guia para mongolóides, e a mesma editora desse livro me pede para escrever um outro, sob o título Caetano Se Engana. É preciso botar os pingos nos is. Cada macaco no seu galho, e o galho de Caetano é o show biz. Por mais poético que seja, é entretenimento. E entretenimento não é cultura.
VEJA — O que você tem contra a música popular?
TOLENTINO —
Se fizerem um show com todas as músicas de Noel Rosa, Tom Jobim ou Ary Barroso, eu vou e assisto dez vezes. Mas saio de lá sem achar que passei a tarde numa biblioteca. Não se trata de cultura e muito menos de alta cultura. Gosto da música popular brasileira e também da de outros países, mas a música popular não se confunde com a erudita. Então, como é que letra de música vai se confundir com poesia?
VEJA — O senhor não está ressentido por ele ter assinado um manifesto contra um artigo seu sobre uma tradução do poeta Augusto de Campos? No fundo, parece que o senhor está querendo aparecer à custa deles.
TOLENTINO —
Não tenho ressentimento nem ciúme. Nem tenho nada contra quem assina manifesto. Se você vê um amigo seu brigando na rua, o mínimo que pode fazer é ir lá apartar. Foi o que ele fez no caso do Augusto de Campos. Só que assinou um cheque em branco. A princípio, achei que ele tinha entrado de gaiato, e lhe dei o benefício da dúvida, sobre uma questão muito delicada de tradução e de cultura que ele não está capacitado para julgar. Nem ele nem Gal Costa. Que intelectuais são esses? Se os irmãos Campos não sabem inglês, imagine eles.
VEJA — Os poetas e tradutores Augusto e Haroldo de Campos não sabem inglês?
TOLENTINO —
Não sabem inglês, nem alemão nem grego. Por exemplo, traduziram Rainer Maria Rilke e criaram a frase “ele tem um pássaro”, que é literal, mas que, em alemão, quer dizer que alguém tem uma telha a menos, é meio doido. São péssimos poetas e péssimos escritores. Não sabem absolutamente nada do que alardeiam saber.
VEJA — Por que só o senhor, e não outros críticos, diz essas coisas?
TOLENTINO —
Na República das Letras, ainda estamos à espera das diretas-já. A usurpação do poder legal por vinte anos deixou-nos seus legados nas patotas literárias que desde então controlam a entrada em circulação, ou a exclusão pelo silêncio, de livros, autores, obras inteiras. Nas redações dos jornais como nas universidades, prevalece a censura, e o único critério para sancionar uma obra parece ser o bom comportamento do neófito, sua genuflexão aos ícones da hora. Nossa crítica suicidou-se, matando o diálogo, o debate e a polêmica. Mascarados de universitários, esses anõezinhos conseguem dar a impressão de que a inteligência nacional encolheu, de que, em Lilliput, só se sabe da cintura para baixo. Quem já ouviu falar de Alberto Cunha Melo, que vive escondido no Recife, e é nosso maior poeta desde João Cabral? São dele estas palavras: “Viver, simplesmente viver, meu cão faz isso muito bem”. Mas José Miguel Wisnik ora é crítico, ora é letrista e compositor, portanto é catedrático. Os violeiros empoleiraram-se nas cátedras, e Fernando Pessoa virou afluente da MPB. Não é à toa que até em Portugal os brasileiros viraram piada. Ouvi uma que provocava gargalhada logo à primeira frase: “Um intelectual brasileiro ia começar a ler Camões quando a banda passou e…” É preciso perguntar dia e noite: por que Chico, Caetano e Benjor no lugar de Bandeira, Adélia Prado e Ferreira Gullar?
VEJA — Por que o senhor acha os críticos brasileiros ruins?
TOLENTINO —
O que os críticos disseram sobre meus trinta anos de poesia? Só, desonestamente, que minha poesia é arcaizante e não suficientemente progressista. Que eu, o escritor Diogo Mainardi e — como é mesmo o nome do marido da Fernandinha Torres? — o diretor Gerald Thomas somos figurinhas carimbadas porque somos amigos de gente famosa. Quer dizer, chamam a atenção para a pessoa e não para a obra. E toda pessoa é discutível. Eu sou meio apalhaçado mesmo. A minha biografia é interessante, meio cinematográfica, e assim é como se eu não tivesse escrito nada. Uma espécie de Ibrahim Sued das letras.
VEJA — Mas o que aconteceu com os críticos para que se tornassem tão incapazes, na sua opinião?
TOLENTINO —
A crítica brasileira não existe mais. Cometeu um haraquiri muito bem pago. Trocou sua independência por cátedras e verbas. É uma gente venal, vendida, que controla as nomeações para as cátedras, bolsas e verbas. Vão se meter com um maluco como eu? Todos, de Roberto Schwarz a David Arrigucci, foram formados pelo meu primo Antonio Candido, que é um geriatra nato.
VEJA — Caramba… Não sobra nenhum crítico brasileiro?
TOLENTINO —
Sobra, evidentemente, Wilson Martins, que não tem lá muito gosto poético, mas enfim…
VEJA — O senhor também não sobra?
TOLENTINO —
Em vários sentidos. Não tenho onde escrever. Sou herdeiro, e me considero assim, da combatividade crítica de José Guilherme Merquior. Crescemos e fomos amigos juntos, tínhamos idéias convergentes embora nem sempre coincidentes. Quando ele morreu, em 1991, houve um grande suspiro de alívio entre nossos críticos e poetômanos. Infelizmente, ele era embaixador. Eu não sou embaixador de nada. Essa gente está morta de medo de que eu venha a ter uma tribuna. Não me importa ser celebrado lá fora. Não faço falta lá, há muitos outros como eu. Aqui, com esta independência, cultura, erudição e combatividade, não tem outro que nem eu.
VEJA — Sem embaixada, o senhor vai ser só poeta?
TOLENTINO —
Minha obra poética está basicamente terminada. Escrevi poesia por mais de trinta anos e não conheço nenhum outro poeta, além de Manuel Bandeira, que tenha conseguido escrever bem além dessa média. A partir daí, decai. Estou transferindo o meu esforço para o ensaio. Falar, por exemplo, dos males que a ditadura causou ao país me parece cada vez mais um sintoma do que uma causa. É um sintoma do Febeapá, vem no bojo dele. A imbecilidade já crescia. A ditadura simplesmente institucionalizou a falta de respeito pela realidade, pelo próximo, pela legalidade. A verdade foi substituída pela verossimilhança, a literatura, pela imitação da literatura.
VEJA — O senhor poderia dar exemplos disso?
TOLENTINO —
Foi Wilson Martins quem levantou essa idéia, ao dizer que as obras de Chico Buarque e Jô Soares eram imitações da literatura. Auden, o Drummond lá dos ingleses, também dizia algo parecido. A gente lia um cara e concluía que ele era muito ruim. Auden discordava, dizendo que ele era muito bom. “Faz a melhor imitação de poesia que já li”, dizia. Parecia piada, mas não era.
VEJA — O senhor acha que a imitação é ruim?
TOLENTINO —
A imitação da literatura se dá quando se fecha no círculo de ferro na modernidade. Ela obriga o leitor a seguir moda, busca efeito imediato, como se tudo começasse por você, naquele momento. A verdadeira literatura está sempre acuando tudo que a precedeu. Quincas Borba, de Machado, contém toda a novelística russa, e também Balzac. Wilson mostrou com muita acuidade e mordacidade que os romances de Chico são uma reedição do nouveau roman, que já morreu. Agora morreu a última representante dele, Marguerite Duras. Conheci toda aquela gente do nouveau roman, Alain Robbe-Grillet, Michel Butor, e saí correndo. Chato existe em todo lugar, não só no Brasil. Mas Wilson foi injusto com a imitação do Jô. É uma coisa que não pretende ser mais do que aquilo mesmo, divertir.
VEJA — Por que o senhor não vai ensinar o que sabe nas universidades?
TOLENTINO —
Só entro numa universidade disfarçado de cachorro ou levado por uma escolta de estudantes. Sou um vira-lata muito barulhento. Não vão me convidar para nada porque eu quero acabar com os empregos e mordomias deles. Quero que eles passem por todos os exames de Oxford para ver se sabem mesmo alguma coisa.
VEJA — Então as universidades não servem para nada?
TOLENTINO —
A escola pública desapareceu. A fórmula de sobrevivência do país é a trilogia emprego público, de preferência com aposentadoria acumulada, condomínio fechado e plano de saúde. Esse é o apartheid construído por uma elite analfabeta e totalmente irresponsável que entregou nossa cultura. Nem estou falando da nossa classe média, que tem dinheiro para gastar em boates e shows e sair de lá gargarejando cultura.
VEJA — O senhor tem acompanhado a produção intelectual das universidades brasileiras?
TOLENTINO —
O departamento de filosofia da Universidade de São Paulo nunca produziu filosofia nenhuma, não por inépcia ou preguiça, mas por um estranho espírito de renúncia parecido ao espírito de porco. Cultivavam a crença de que só poderia nascer uma filosofia no Brasil “ao término de um infindável aprendizado de técnicas intelectuais criteriosamente importadas”, como diz um professor de lá. Mais urgente do que filosofar era macaquear os debates dos “grandes centros” produtores de cultura filosófica. O que significava tomar o padrão europeu do dia como norma de aferição do valor e da importância do pensamento local. Imaginando ou fingindo preservar a mente brasileira de uma independência prematura, o que os maîtres à penser da USP fizeram foi apenas incentivar a prática generalizada do aborto filosófico preventivo. Não espanta que, por quatro décadas, o “rigor” (com aspas) uspiano não produziu outro resultado senão o rigor mortis de uma filosofia que poderia ter sido o que não foi.
VEJA — Mas José Arthur Giannotti escreveu um livro de filosofia, Apresentação do Mundo, que foi muito elogiado…
TOLENTINO —
É, ele escreveu um besteirol sobre Ludwig Wittgenstein saudado em suplementos de várias páginas como marco do nascimento da filosofia no Brasil. É uma audácia depois de Mário Ferreira dos Santos, Miguel Reale, Vicente Pereira da Silva e Olavo de Carvalho. Nós temos uma filosofia nativa, isso sem falar da filosofia de cunho religioso, teológico, que eu não vou citar porque sou católico e vão dizer que estou puxando a brasa para a sardinha da Virgem Maria. Passei cinco meses garimpando nas páginas daquele livro e não encontrei nada que não fosse uma leitura do que Wittgenstein acha da dificuldade lingüística de compreender a realidade. Isso a gente já sabe, a partir do próprio Wittgenstein. Uma filosofia nacional não tem nada a ver com isso.
VEJA — Tem a ver com o quê?
TOLENTINO —
A cultura filosófica brasileira é quase nula. Nossos professores gastaram décadas lendo Marx, em vez de Husserl. Aqui só dá o tripé Kant, Hegel e Marx. E onde está a grande tradição escolástica que vai de Aristóteles a Husserl? Isso não é lido nem discutido aqui. Mas existe uma filosofia brasileira. Reale e Olavo de Carvalho, que não se formaram em lugar algum, não perderam tempo com essa estupidez. Foram estudar e aprender as tantas línguas que falam. Eu, quando tenho dificuldade com latim, grego ou alemão, é para eles que telefono.
VEJA — O senhor não está exagerando, sendo duro demais?
TOLENTINO —
Não. Não passei nenhum dia aborrecido aqui. Sempre encontro gente inteligente. Quando cheguei à Europa, não tive nenhum complexo de inferioridade. É verdade que eu conheci em casa o que o Brasil tinha de melhor. Faço parte do patriciado brasileiro. E não via diferença entre Ungaretti e Manuel Bandeira, só de língua. Era a mesma coisa. Não havia um Terceiro Mundo na minha cabeça. Eu, quando pequeno, conheci Graciliano Ramos e Elisabeth Bishop. Só havia gente dessa categoria.VEJA — Dá a impressão de que só agora se começou a falar e a escrever besteira no país… TOLENTINO — O besteirol, se havia, estava lá longe, nos cantos. Hoje ele está no centro. Tem razões mercadológicas, de dinheiro. Os artistas devem ganhar muito, muito dinheiro, para ir gastar em Miami. Só não é possível que esses senhores usurpem a posição do intelectual. Eles são um formigueiro com pretensão a Everest.
VEJA — Não é bom para o país ter um intelectual na Presidência da República?
TOLENTINO —
Votei no Fernando Henrique Cardoso porque era uma oportunidade única, desde Rui Barbosa, de ter um intelectual no poder. E o que ele fez na sua primeira entrevista coletiva? Citou Machado de Assis ou Euclides da Cunha? Não. Citou o mano Caetano. Uma coisa tão espantosa quanto Rui Barbosa, se tivesse ganho a eleição, citasse Chiquinha Gonzaga. O Brasil que eu conheci, e do qual me recordo vivamente, era um país de grande vivacidade intelectual, mesmo sendo uma província. Não estou sendo duro com o Brasil. Quero saber quem seqüestrou a inteligência brasileira. Quero meu país de volta.

Educação: Estamos acabando como nosso país!

Enquanto ainda tivermos estudantes acreditando que o sistema educacional cubano é sagrado e o melhor do mundo, estaremos fadados a aparecer sempre nos últimos lugares em qualquer avaliação que se fizer da nossa educação!
Nossos professores, salvo raras exceções, não se preocupam em ensinar. Querem mesmo é "formar cidadãos conscientes". Os mesmos "cidadãos conscientes" que não contestam quando seu país apoia ditaduras de esquerda e manda seu dinheiro para lá, importando médicos estrangeiros com o único objetivo de financiar um governo assassino e repressor, apenas e tão somente por ser simpático aos seus valores ideológicos.
Os mesmos "cidadãos conscientes" que deixam seu país mergulhar num mar de lama, corrupção, atraso econômico e educacional e ainda reelegem o governo mais corrupto da história do pais!!!
Enfim, quando você ouvir a ladainha de que a educação deve ser para formar cidadãos conscientes, saiba que é um mero eufemismo para uma coisa chamada "LAVAGEM CEREBRAL" ou "DOUTRINAÇÃO" para criar pessoas idiotas e sem capacidade crítica sobre a realidade.
segure um excelente texto de Gustavo Ioschpe, sobre para onde estão levando nossa educação.

"ESTAMOS ACABANDO COMO NOSSO PAÍS.

Há algumas semanas, dei uma palestra em um evento sobre educação, organizado por uma grande empresa e sediado em uma escola. Havia muitos educadores e alunos na plateia. Compartilhei alguns dos dados preocupantes sobre o fracasso do nosso sistema educacional. Expus minha oposição ao plano — agora consagrado em lei — de investirmos 10% do PIB em educação, notando que o único país que investe nesses patamares é Cuba. (Não porque aprecie sobremodo a educação, mas porque não tem PIB: qualquer meia dúzia de vinténs já dá 10% do PIB cubano...)
Depois da minha fala, vieram as perguntas do público. Sempre que há professores na plateia, estas perguntas se repetem: não é muito simplista/reducionista/alienado falar apenas em qualidade do ensino através do domínio dos conhecimentos de linguagem, matemática e ciências medidos por meio de exames como a Prova Brasil, o Enem e o Pisa? A função da educação não vai muito além disso? Não seria formar o cidadão crítico e consciente, engajado na construção de um país mais justo? Respondi o que sempre respondo nesses casos: a educação brasileira está tão mal — incapaz até mesmo de alfabetizar seus alunos ou ensinar-lhes as operações matemáticas básicas — que podemos gerar um consenso abarcando desde os stalinistas do PSTU até o neoliberal mais empedernido. Quer você deseje gerar o próximo Che Guevara, quer um operário preparado apenas para trabalhar numa linha de montagem, ambos precisam ser alfabetizados e dominar as operações matemáticas básicas. Então vamos primeiro focar a criação de um sistema educacional que garanta a 100% de seus alunos o direito de aprender pelo menos essas competências básicas, e deixemos as discussões ideológicas para outras áreas e outros momentos. Para mim, isso tudo é de uma obviedade mais do que ululante.
Qual não foi a minha surpresa quando, ao terminar, fui interpelado por uma meia dúzia de adolescentes, na faixa dos 15 anos, alunos daquela escola, dizendo-se indignados com meu desprezo por milênios de linguagem oral, meu menosprezo pelos analfabetos (“Então o senhor acha que é preciso ler para ter conhecimento?!”) e minhas críticas ao “grande” modelo cubano. Sim, sim, tem bastante gente ainda pensando assim em 2014, não estou brincando! Caiu o Muro de Berlim, e eles ainda estão sonhando em descer a Sierra Maestra. Você deve estar pensando que essa escola era da rede pública de alguma biboca do nosso interior profundo, administrada por uma prefeitura de partido socialista, certo? Pois é, eis a minha surpresa: essa escola, senhores e senhoras, está no Rio de Janeiro, na divisa entre a Barra da Tijuca e Jacarepaguá, e — esta é a melhor parte — pertence ao Sesc. Sim, o Serviço Social do Comércio, mantido pelos empresários e funcionários das áreas de comércio e serviço através de impostos cobrados na folha salarial. Longe de ser exceção, essa dinâmica é a regra: escolas e universidades de entidades privadas, algumas inclusive com fins lucrativos, estão entupindo o cérebro de seus alunos com a mais rasteira e ignóbil doutrinação política marxista. Depois, quando esses alunos se tornam adultos e passam a comandar o país, os donos e diretores dessas escolas e universidades passam anos a fio reclamando (com razão) do intervencionismo estatal e do viés antiempresarial dos líderes... que eles mesmos formaram!
Não acredito que esse tiro no pé seja intencional. É só miopia ou visão de curto prazo. Nas universidades, as áreas de pedagogia e licenciaturas são muito desprestigiadas, e acabam se tornando incompetentes. Formam maus professores, mas ninguém se importa, porque, como muito poucos prefeitos ou governadores são cobrados pela qualidade do ensino que oferecem, mesmo o mau professor não terá muita dificuldade de se encaixar no mercado, desde que tenha o diploma. Como os cursos não precisam ter qualidade, o jeito de reter aquele aluno é dizendo-lhe o que ele gosta de ouvir. De preferência, algo fácil de entender. Como esse é um público muito idealista, que já vem doutrinado do ensino médio, e como os pedagogos responsáveis por esses cursos também estão, na maioria dos casos, imbuídos de um sentido de missão revolucionária, o que você acha que esses cursos fazem? Trilham o caminho difícil de transmitir o domínio da didática e da matéria a ser ensinada ou optam por falar do papel revolucionário do professor, da missão grandiloquente da formação do cidadão crítico etc.? Sim, eles optam pelo caminho do ensino raso recheado por profundo doutrinamento. E assim se formam os professores que formarão as futuras gerações.
Lendo estas linhas você deve estar com um misto de compaixão e desprezo pelos proprietários de nossas universidades, investindo hoje na criação do seu opositor de amanhã. Mas eles não são os maiores culpados pela situação que vivemos. Sabe quem é? Você. Sim, você, que tem recursos para ler esta revista e, provavelmente, para pôr seu filho em uma escola particular. Você que faz parte da elite financeira e intelectual do país, que representa a sua liderança. Pois eu pergunto a você: qual foi a última vez que leu um livro didático de história ou geografia adotado pela escola do seu filho? Se você for como a maioria dos pais, deve fazer muito tempo. Você sabe que seus filhos estão ouvindo nas escolas diatribes contra o capitalismo e a burguesia brasileira (leia-se: você) e elogios ao modelo cubano e outros lixos socialistas? Provavelmente não sabia. É provável que só esteja preocupado com que seu filho entre em uma boa universidade, preferencialmente pública, em que o doutrinamento rastaquera praticado na escola será substituído por uma panfletagem esquerdista travestida de intelectualidade. Ou talvez até saiba o que está se passando mas não tenha vontade suficiente para debater com os professores e diretores, mantidos pela sua mensalidade, o lixo mental que seu filho recebe diariamente. Você que se preocupa com a saúde física do seu filho a ponto de obrigá-lo a comer arroz integral e tomar suco verde não dispõe da mesma energia e entusiasmo para fazer com que seu cérebro seja preservado dos detritos descarregados diariamente pela escola que você financia.
Talvez acredite que não importa o que seu filho ouve na escola: você corrige os desvios de caminho em casa. E pode ser até que tenha razão. Mas os 83% de alunos que estudam em escolas públicas têm pais cujo nível de instrução é muitas vezes insuficiente até para ajudar na alfabetização do filho. Certamente não conseguirão fazer o mesmo nem saberão que seu filho está sendo vitimado pela historiografia marxista, ou mesmo que há outras historiografias possíveis.
O resultado das últimas eleições mostra que não é possível construir um país nos três meses que antecedem a votação. Mostra que, sim, é ótimo que a nossa elite ganhe muito dinheiro, progrida e tenha condições de passar um tempo em Miami, Paris ou onde bem lhe aprouver, mas que só isso não basta: precisamos de uma elite empenhada em alterar a realidade do país, não em fugir dela. O Brasil está criando pessoas que desconfiam da democracia, dos valores republicanos, de sua própria capacidade empreendedora. Se as lideranças do país continuarem se abstendo da discussão que mais importa — a de valores, de identidade, de aspirações nacionais —, continuaremos colhendo atraso e frustração. Não se constrói um país desenvolvido sem elites. Esse debate é indelegável.
Já passou da hora de termos uma escola apolítica, sem doutrinação, que consiga fazer com que nossos alunos pensem e tenham os instrumentos para pôr de pé seus sonhos de vida. Não podemos nos furtar desse debate nem adiá-lo. Ele começa hoje, na sua sala de jantar, na escola de seus filhos. Aproveite essa liberdade enquanto a temos."

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Graças à ditadura petista, veja o que você deixou de saber antes de votar para presidente!

- O Operador Nacional do Sistema (ONS) avisou na quinta-feira (30) a distribuidores e geradores que há risco de serem necessários cortes seletivos de energia para garantir o fornecimento durante os horários de pico, entre janeiro e fevereiro, quando há forte aumento no consumo de eletricidade. Para manter os reservatórios em nível seguro e evitar apagões nos horários de pico, as usinas deixariam de fornecer energia de madrugada. Os cortes afetariam grandes centros urbanos do Sudeste, como Rio, São Paulo, Campinas, Belo Horizonte e Vitória. A medida pode ser necessária se as chuvas não forem suficientes para elevar os reservatórios ao nível de 30% em janeiro. Atualmente eles estão em 18,27%. No ano passado, neste período, estavam com 41,62% da capacidade.
Ou seja, em 2015, provavelmente teremos apagões!!

- Segundo cálculos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado ao Palácio do Planalto), o número de indigentes do país cresceu de 10,08 milhões, em 2012, para 10,45 milhões no ano passado.
Sacaram? O número de miseráveis aumentou! 
E por qual motivo não soubemos disso? O Governo determinou que esses dados só fossem liberados após as eleições!!!
O nome disso?
ESTELIONATO ELEITORAL!!!

domingo, 2 de novembro de 2014

Sobre Ministros do STF, Juízes Federais, Procuradores da República e “engavetadores gerais”.



A relação do PT com nossas autoridades constitucionais se resume no seguinte: se fazem aquilo que o PT quer são sérios, corretos e um exemplo para todos. Se não fazem, são traidores, ditadores, engavetadores, safados e frustrados!
Vamos viajar um pouco à década de noventa, sem muito trabalho, pois nessa campanha, a presidente Dilma fez menção a ele mais de uma centena de vezes, fazendo com que os desinformados babassem de satisfação com a sua estranha e quase incompreensível linguagem.
Quem era o tal “engavetador geral da república”?
Seu nome é Geraldo Brindeiro. Nunca me esqueci dele, pois por muito tempo ele compôs a banca examinadora dos concursos públicos para o ingresso no Ministério Público Federal, sendo que, na sua época, era responsável pela prova de Direito Constitucional.
Sempre foi um procurador da república respeitado entre seus pares, discreto e cumpridor dos seus deveres.
Mas Brindeiro foi eternizado pelo PT como sendo um prevaricador, um safado, um descumpridor de seus deveres, sendo o verdadeiro culpado pelos escândalos de corrupção que vemos diariamente pipocar no governo do PT!
Para o PT, o governo do PSDB, de FHC, só não foi tão pródigo em corrupção e roubalheira quanto o seu porque Brindeiro prevaricou, não denunciou e arquivou inquéritos que deveriam ter virado denúncias.
Será que a história foi assim mesmo? Ou será que se trata de mais uma tentativa de reescrever os fatos ao gosto do PT?
Vá ao Google e pesquise as palavras “dossiês falsos do PT”. Você vai ver que as acusações que esse partido fez aos tucanos e seus aliados foram montadas em mentiras e provas falsificadas para incriminar os políticos do PSDB.
Não precisa ir muito longe para que você tenha um exemplo disto que estou falando! Basta lembrar das acusações que Dilma fez a Aécio há alguns dias, dizendo que ele desviou dinheiro público em MG, que ele batia em mulher, que ele desviou dinheiro na construção do aeroporto em Cláudio etc.
Tudo mentira!! Mas se é tudo mentira, por que o PT faz isso? Simples, isso rende votos e aumenta a rejeição do eleitorado ao candidato, como aconteceu com Aécio.
O Ex-Secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr escreveu um livro que descreve de forma didática essa tática petista, chamada “Assassinato de Reputações”. Inventam uma mentira, mandam para petistas da imprensa, que como sabemos, são muitos, eles repercutem a mentira e as autoridades resolvem instaurar inquéritos para investigar! Pronto! Está acabada a reputação do sujeito!
Geraldo Brindeiro nunca foi um “engavetador geral”, mas sim um Procurador da República cumpridor de suas funções, pois as mentiras nunca geravam provas suficientes para o oferecimento de uma denúncia, o que sempre gera o arquivamento do inquérito.
Fica fácil concluir que o PT mentiu para acusar, e agora mente em relação ao Procurador que não encampou suas mentiras, mas que está condenado a ser para sempre o “arquivador geral”, pois o PT não perdoa quem não faz aquilo que ele quer!
As acusações levianas atingem toda uma instituição, de modo que eu sempre esperei uma nota da Associação Nacional dos Procuradores da República – ANPR, a qual nunca se manifestou, talvez por que grande parte de seus membros também comungue da mesma ideologia dos que estão hoje no poder.
Hodiernamente, o que dizer do linchamento sofrido pelo Ministro Joaquim Barbosa?!
Além de ser chamado de “preto traidor”, que deveria ser grato a Lula por tê-lo indicado ao STF, foi ameaçado de morte por petistas! Tudo por        que cumpriu sua função como magistrado no processo que acabou com a condenação de toda a cúpula petista por corrupção no         “mensalão”, o maior caso de corrupção de nossa história, até aqui, claro, já os bilhões da Petrobras vão fazer os milhões do “mensalão” parecer troco!
E por falar em Petrobras, sabem quem é a nova vítima da máquina de destruição de reputações do PT? O Juiz Federal Sérgio Moro, responsável pela condução, até aqui, do processo penal que apura os desvios de dinheiro na Petrobras!
Vão pegar pesado com ele!
A estratégia é a mesma utilizada pelos países bolivarianos amiguinhos do PT: Não negam as denúncias e os fatos, mas buscam desqualificar as autoridades envolvidas no caso!
Esperem uma campanha de difamação sórdida e baixa em relação ao juiz federal e torçamos para que a classe dos magistrados lhe dê o devido apoio para continuar fazendo aquilo que dele se espera, simplesmente atuar como juiz!
No país do PT as maiores autoridades da República parecem não ter força para resistir aos ataques mentirosos contra elas proferidos!
A máquina de difamação deles é tão eficaz quanto aquelas operadas por nazistas e fascistas, utilizando dos mesmos métodos para alcançar os mesmos fins!
Pior para a democracia!
Pior para nós!
  





Terroristas devem ser tratados como são: malditos animais desalmados!

A imprensa mundial, hoje dominada por ideias progressistas (esquerdistas), fica publicando matérias simpáticas ao terroristas assassinos, bu...