Pois é.
Em 2006, aquele grande colunista chamado Diogo Mainardi, da revista Veja, publicou o seguinte artigo:
"O procurador-geral da República denunciou quarenta mensaleiros. O mais perto que ele chegou de Lula foi o 4º andar do Palácio do Planalto, ocupado por José Dirceu e seu bando. Agora ele terá de descer um lance de escadas e entrar diretamente no gabinete presidencial. Acompanhe-me, por favor. Cuidado com o degrau. Esta é a sala que pertencia a Freud Godoy, gorila particular de Lula. E aquela é a porta do escritório do presidente. Cerca de dez passos. Toc-toc-toc. Tem alguém aí? Lula saiu? A gente volta mais tarde.
Na última
terça-feira, Garganta Profunda me passou os dados de um documento
bancário de Freud Godoy, encaminhado pelo Coaf à Polícia Federal. Em 24
de março de 2004, ele depositou 150 000 reais na conta da empresa de sua
mulher, Caso Sistemas de Segurança. Importante: 150 000 reais em moeda
sonante. No documento bancário, Freud Godoy declarou que o dinheiro era
fruto de “serviços prestados a clientes”. Isso contradiz tudo o que ele
alegou até agora. Num primeiro momento, disse que sacou os 150 000 reais
para comprar equipamentos. Depois, informou que pediu um empréstimo a
um amigo. Mentira. Não foi saque nem empréstimo: foi um depósito. O fato
é que ninguém sabe de onde saiu tanto dinheiro e por que foi parar na
conta do gorila particular de Lula.
Como
Robert Redford em Todos os Homens do Presidente, arregacei as mangas da
camisa e fui procurar respostas na capital federal. Pedi à CPI dos
Correios para fazer o cruzamento dos dados do valerioduto com o depósito
de Freud Godoy. Encontrei uma espantosa coincidência. Em 23 de março de
2004, um dia antes de Freud Godoy depositar 150 000 reais na conta de
sua mulher, foram sacados 150 000 reais da conta da SMPB, de Marcos
Valério, no Banco Rural. Tudo em moeda sonante. Tudo de origem
desconhecida. O saque no Banco Rural foi feito pelo policial aposentado
Áureo Marcato. Que voltou ao banco dois dias depois e sacou mais 150 000
reais. Onde foram parar?
Na época
do depósito, Freud Godoy era assessor direto de Lula. Mas fazia um bico
para o PT, montando o esquema de segurança de Delúbio Soares, que
transportava malas de dinheiro sujo de um lado para o outro. Freud Godoy
alugou para ele um carro blindado, comprou duas motocicletas para seus
batedores e contratou uma escolta de seis policiais militares. Os
150.000 reais depositados na conta de sua mulher podem ter sido o
pagamento pelo serviço. Os policiais contratados para escoltar o
tesoureiro do PT contaram a VEJA que Freud Godoy, entre outras coisas,
era encarregado de organizar os encontros secretos entre Lula e Delúbio
Soares. Pode-se imaginar o que eles discutiam.
Lula está
praticamente reeleito. Os brasileiros o perdoaram. Mas a bandidagem da
qual ele se cercou continuará a rondá-lo para sempre. É assim que será
recordado. Por mais que tente se esconder, Lula é o PT. Lula é Delúbio
Soares. Lula é Marcos Valério. Lula é o golpismo do mensalão e do dossiê
Vedoin. Abra a porta, Lula. Toc-toc-toc."
Viram?
O ódio dos petistas é por que a Veja, ao contrário da Carta Capital, não puxa o saco de Lula e não teme publicar os crimes que essa gente comete!
Hoje, vemos que tudo aquilo que era publicado em 2005 e 2005 não era perseguição, como até hoje teima em afirmar o PT.
Eram só fatos!!
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