terça-feira, 20 de setembro de 2011

Artigo contra a divisão do Pará.

Agora um artigo contra do site corda Pará.
Não achei algo específico, mas as idéias são claras.

"(...)
O ‘cabo de guerra’ a favor e contra a divisão territorial do Pará está em andamento, mas numa surdina que até dá medo à Matinta Perera. De um lado, o Dep. Fed. Zenaldo Coutinho redobra o trabalho contra a divisão e envia ofício a todos os parlamentares pedindo que não votem a favor do plebiscito. Do outro lado, Giovani Queiroz (o importado), e Lira Maia (mocorongo da nata) estão à frente para que se realize a divisão, e atuam junto ao presidente Michel Temer.
Para quem não sabe, a divisão trará imensuráveis prejuízos para a Nação Pará em todos os sentidos, o que devemos na realidade é evitar que esses ‘importados’ se elejam e fiquem a representar nosso povo. O que falta mais é a presença do Estado nos 144 municípios do Pará, com investimentos em todos os segmentos. E que não mudem a constituição, pois todos os paraenses, por dever de ofício, possuem direito a voto e não somente os que moram nessas regiões, no oeste e no sul do Pará.
Na realidade se a separação do Estado do Pará ocorrer só posso lamentar e dizer: Venho somar aos poucos deputados estaduais anti-separatismo e a todos os que empunham a bandeira de que, ao invés de democratizar riquezas, a divisão territorial só irá aumentar a pobreza do Estado.
Como bem foi postado por Ciane Mufarrej em um blog. “A divisão do Pará pode representar a repartição só da pobreza para a grande maioria, e a concentração de mais riquezas nas mãos de poucos, através de uma espécie de “loteamento” dos recursos naturais renováveis e não renováveis ainda existentes. O Pará já é dividido administrativamente em Municípios, o que precisamos é mais seriedade, eficiência e menos desperdício na aplicação de recursos públicos.
Se criarem os Estados de Tapajós e Carajás, o Pará vai ficar só com a parte degradada do nordeste paraense e com a faixa de população mais pobre, ou seja, com um gigantesco passivo ambiental, social e econômico, enquanto as imensas riquezas florestais, minerais e faunísticas, ou seja, bióticas e abióticas, que não rendem eficientemente aquilo que deveriam ao Pará, irão todas definitivamente “pelo ralo”.
Em vez de dividir, está mais que passada a hora de se fazer, com seriedade e eficiência, uma revisão histórica do processo de desenvolvimento do Pará. E nessa análise, necessariamente, tem que ser incluída uma revisão crítica das relações com os mega exploradores dos nossos recursos naturais. Essa revisão se faz necessária, sobretudo, pela razão de ser o Pará detentor não apenas das maiores, mais importantes e diversificadas jazidas minerais e reservas florestais do Brasil, mas por abrigar potencialmente no seu território aquele que é também o insumo básico para todo e qualquer projeto na área da indústria de transformação: a capacidade hídrica de geração de energia.
Portanto, sou contra a divisão do Pará (criação de outros Estados), a menos que provem o contrário, através da apresentação de estudos técnicos responsáveis dos impactos econômicos, tributários, sociais e ambientais da pretensa divisão, mostrando os ativos e passivos nos diferentes cenários, e me convencer de que estamos equivocados”.
Sabe o que querem? Um governador, três senadores, ‘trocentos’ deputados... Só não dizem quem vai pagar a conta, ao se ‘espichar’. Era só o que faltava... Mutilar o Pará para aumentar o número de políticos salafrários. Daqui a pouco o Sarney se engraça de ser senador por Santarém. Como pode uma cidade ter pretensão de ser capital de um estado numa região de PIB menor que o de Guarulhos? Se a moda pegasse lá por São Paulo, forneceria mais viabilidade para se fragmentar em mais de 600 estados. Se Estado pequeno fosse garantia de desenvolvimento, o de Sergipe seria a superpotência brasileira, mas não é!
Coitadinho do Pará, nossa terrinha será lotada por brasileiros de todos os rincões da Pátria, considerando que o paraíso é aqui mesmo, ‘terra de ninguém’, ou ‘terra de todos’, terra farta de onde tudo se leva ‘no queixo’ sem deixar nada ou muito pouco, que o diga a Vale, Eletronorte, Alcoa, Imerys RCC entre outras instaladas em solo paraense. Coisa pior será a construção da UHE de Belo Monte, já apelidada de Belo ‘Monstro’ pois distribuirá Brasil afora 80% de sua geração de energia e os 20% que ficarem será somente para o uso próprio, ou seja, gerar a propulsão de suas turbinas, e por isso mesmo, oremos a oração VERDE E AMARELA:

“Pará nosso que está um céu / Santificado seja o NOSSO nome / Venha a NÓS o vosso reino / Seja feita a NOSSA vontade / Assim na terra como um céu / O pão nosso de cada dia é dos DAÍ hoje / Perdoai as nossas ofensas / Assim como NÃO PERDOAMOS a quem nos tenha ofendido / Não nos deixeis cair em COMPENSAÇÃO / Livrai-nos do mal... Amém!”.
Peço a Deus que proteja o Pará da sanha dos mutiladores geográficos.
E tenho dito...!"

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