quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Estradas de primeiro mundo no Pará? É possível!

Há, em nosso País, um problema crônico de falta de verba para tudo. Menos para o bolso dos corruptos, claro.
Há em nosso Estado uma constatação: temos a pior malha viária do Brasil! Isso mesmo, a pior!
Isso nos custa muito em se tratando de preços de produtos, segurança e infra estrutura como um todo, pois estradas ruins aumentam o tempo de viagem, estragam os veículos e são um prato cheio para o bandidos deitaren e rolarem certo?
Pois bem.
É fato que não temos (o Estado do Pará) dinheiro para os investimentos necessários para termos um conjunto de estradas decentes.
Assim, uma palavra ficou martelando minha cabeça desde quando fui à Tailândia uma noite dessas: REGIME DE CONCESSÃO.
Regime de concessão é o que os petistas chamam de privatizações das estradas, pois tem-se que pagar aquela coisa tornada maldita pela esquerda: PEDÁGIO!!
No entanto, é bom parar e pensar, e assim constatar que nossas estradas são mesmo um terror. Se o seu carro quebrar à noite você fica só e no escuro, à mercê de toda e qualquer sorte, inclusive da morte.
Se você pensar que nós já pagamos tributos demais você está correto. Realmente pagamos, mas como sabemos, o Estado, por vezes (sempre), é incompetente para nos devolver o que pagamos em serviços públicos.
Nossas escolas públicas são um desastre. Está aí o resultado do último ENEM: 99,4% (que absurdo não!?) das escolas públicas não alcançaram a média nacional.
Postos de saúde e pronto socorro, quem precisar ou já precisou sabe o que eu digo (nesse caso, se você não viveu um perrengue porque tem plano de saúde sorte sua)!
Segurança pública então! Eu mesmo já fui assaltado e feito refém duas vezes (mas no outro dia tava jogando volei, pra desgosto dos assaltantes que queriam me traumatizar!)
O que eu quero dizer: sou da corrente que acha que o Estado realmente é incompetente para certas coisas, e, algumas delas podem ser repassadas à iniciativa privada, da qual podemos exigir nossos direitos de consumidor, como foi o caso da formidável expansão da telefonia no Brasil depois das privatizações.
Acho que seria viável que o Estado fizesse regime de concessão em estradas como a de Salinas e a Alça Viária (principalmente essa), pois não é apenas de asfalto que estamos falando, mas também de manuntenção, o que como sabemos, nunca nos é dada a contento!
Nosso Estado é pobre, sabemos disso. É provável que nunca tenhamos boas estradas, bons portos ou bons aeroportos e fiquemos eternamente nessa nossa realidade de terceiro mundo, mas não custa nada termos nossas idéias para tentar mudar o quadro correto?

Comentário de: Aerson [ Visitante ]
Pois é, meu querido. Acabamos entre a cruz e a espada (poderia ser entre a foice e o martelo também), já que o Estado ainda teima em interferir erroneamente mesmo após a concessão do que quer que seja (telefonia, estradas, extração de recursos, etc).
Nossos serviços telefônicos evoluíram sem dúvida, mas a prestação deles não. Será que deu pra entender? Se não deu, deixe-me tentar esmiuçar: Agora contamos com produtos telefônicos melhores e mais evoluídos, temos celulares com bandas A,B,C,G,Z, Wi-Fi e tudo mais o que é possível e disponível nos países mais desenvolvidos, mas o serviço prestado pelas operadoras aos clientes é desrespeitoso para dizer o mínimo e, em parte, a culpa recai sobre o Estado, cuja única função restante é a supervisão e o controle que acabam inexistindo. Nossas agências reguladoras viraram piada depois que o Molusco sentou na cadeira da presidência. Temos um sistema bancário 'à prova de crise', muito por causa do Proer que tanto o PT malhou e votou contra, mas os serviços prestados E COBRADOS pelas instituições financeiras são péssimos e, porque não dizer, extorsivos. O que o Estado faz para nos defender de Bancos e Administradoras de Cartões de Crédito? Nada. O que ainda é muito, já que no caso da telefonia, parece-me que a União insiste em trabalhar acintosamente contra o contribuinte. Algo a ver com um certo filho de um certo político aí.
País de merda esse nosso...
De qualquer forma, é bom saber que tem mais gente pensando em coisas boas para nosso Estado. E, antes que me esqueça, caso tudo desse certo, o pedágio seria um valor irrisório para pagamento perto dos custos indiretos que iríamos economizar. Ruim seria fazer o povo entender que essa taxa direta é mais baixa que esse custo indireto.

RESPOSTA DO BLOG.

Aerson Júnior é uma das pessoas mais bem preparadas e inteligentes que já conheci.
Sua observação sobre a atual situação das agência reguladoras é perspicaz, pois as mesmas foram criadas em contra partida à transferência de alguns serviços públicos para a iniciativa privada. O regime jurídico dessas entidades lhes dá uma autonomia que nenhum outro órgão da administração indireta tem, justamente para o fim de que as mesmas possam atuar com rigor e eficiciência na fiscalização dessas atividades. No entanto, no governo de Luis Inácio Lula da Silva, as agência reuladoras foram loteadas à partidos políticos aliados, o que fez cair por terra a especialização e a excelência que se espera na atuação das mesmas.
As consequências disso podemos sentir na prática, pois para quem é usuário de empresa de telefonia móvel TIM, só para dar um exemplo, é possível notar o martírio de estar no meio da rua e ter sua ligação interrompida ou mesmo estar com o aparelho fora de área de cobertura estando em casa ou no trabalho. Inúmeros outros vícios podem ser citados, mas esses são os mais comuns.
Se as agências reguladoras funcionassem a contento, as empresas seriam constamente multadas e teriam que assinar termos de ajustamento de conduta, e aí meu amigo, quando o negócio é no bolso vocês já sabem.
Quanto a questão do pedágio, fazendo uma analogia, eu prefereria mil vezes pagar uma tarifa adequada para trafegar por estradas decentes a ter que correr o risco de enfrentar as estradas da morte de nosso Estado, assim como faço em relação à educação de meu filho, não a confio ao Estado, pois sei que a qualidade oferecida é péssima, assim pago, mas pago sabendo que o serviço oferecido vale à pena.
Abraços ao meu amigo querido.

Um comentário:

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