quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O PT tem a obrigação de se assumir como um partido comunista.

Um texto de Reinaldo Rocha.

"Passou da hora de se chamar as coisas pelo nome. De dar nomes aos bois.
Nos últimos dez anos, o PT se disfarçou de partido democrático. Como gato, deixa o rabo de fora. Não é. Nunca foi.

O documento que orientará o debate sobre suas posições pragmáticas é a prova inconteste de que é, sim, um partido stalinista.
Hoje, ser stalinista é ─ no mundo civilizado ─ uma pesada acusação. Por aqui, um orgulho para os lulopetistas.
No documento citado (para ler, é preciso tempo e estômago), o objetivo declarado é alcançar o socialismo do século XXI. O mesmo de Chávez, Evo Morales e outros populistas de boutique. Não se sabe o que venha a ser isso. Há UM (somente UM) documento ─ de um pesquisador americano (SIM!, dos USA!) ligado à Fundação Rosa de Luxemburgo ─ apoiando esta aberração.
E mesmo nesse texto ─ insisto, o ÚNICO  ─ o socialismo do século XXI é criticado. Pelos fatos posteriores ao paper.
Agora o PT assume a junção entre partido e governo: É fundamental mostrar como essas mudanças fazem parte de um projeto mais amplo de transformação da sociedade brasileira. Temos de evitar a autocomplacência, a perda de perspectiva crítica e analisar os obstáculos que se colocam à ação governamental e partidária.
Ataca o Judiciário: O sistema judicial, lento, elitista e pouco transparente tem sido igualmente permeado por interesses privados.
E expõe, cristalinamente, o que deseja para o Brasil: o controle absoluto dos meios de produção.
Ou seja, a ideologia comunista ─ a mesma que rege Cuba e Coreia do Norte: A agenda é vasta e complexa e envolve a discussão de formas de propriedade e de organização da economia, inclusive a democratização do espaço fabril e de todos os locais de trabalho. Envolvem, também, a democratização e socialização da política, mudanças radicais na esfera da cultura e no cotidiano, sob a égide da mais ampla liberdade e do respeito dos Direitos Humanos.
Precisa ser mais claro? Além do controle social da mídia, dos investimentos na impressa dita progressista, no aparelhamento do estado, na luta de nós e eles, temos agora a “democratização do espaço fabril e de TODOS os locais de trabalho”.
Sim, todos! Redações, escritórios, empresas privadas, universidades, associações e qualquer outro vetor da economia.
Que nome se pode dar a este delírio? Democracia? Sindicalismo à moda de Fidel? Ou controle da produção ao formato do socialismo bolivariano de Chávez?
Quem ousar criticar o DOCUMENTO OFICIAL nascido do PT será designado como direitista raivoso com receio de comunistas?
Antes, não seria HONESTO (minimamente) que os lulopetistas assumissem a posição ideológica explicitada no documento oficial? Assim poderia ─ sem ser rotulado ─ combater tais ideias bolorentas e do século XIX.
Não tenho (nunca tive) qualquer receio de comunistas. São risíveis e patéticos. Escondem a sujeira debaixo do tapete da história que eles mesmos tentam reescrever.
Mas há outra história: a verdadeira. Fatos, dados e números. Filosofia e sociologia. E até antropologia para explicar estranhas espécimes que se fossilizaram e tentam retornar à vida.
Que tenham coragem de se assumir publicamente, não em documentos oficiais para uso interno.
Eu sou contra o comunismo, assim como sou contra o fascismo.
Basta a mim que os comunistas se assumam como tal.
E saiam da barra da saia do PT bolivariano para a luz do dia.
Que sejam, por um único momento, decentes para assumirem suas próprias escolhas.
Eu assumo as minhas. E entre elas está a rejeição ─ reforçada por este panfleto bolorento ─ ao PT."

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