Ontem,
ao parar em um comércio, vi a chamada do Jornal Nacional.
Apareciam
imagens de PMs usando cassetetes contra manifestantes no Rio de Janeiro.
De
repente, uma moça que se encontrava no local disse:
“OLHA O QUE A PM FAZ COM PROFESSORES!!”
Eu
olhei para ela e disse:
“Será que são só os professores aí?”
Ela
me olhou meio desconfiada e pude sentir seu ar de indignação com minha
pergunta. Se pudesse me daria umas boas bordoadas por estar defendendo essa
polícia militar tão odiada pelos intelectuais e pelos jovens “cabeças feitas”.
Muitos
desses cidadãos ainda pensam que estamos vivendo na época da ditadura militar.
Ainda tem um ódio inexplicável de militares, o qual só posso descrever como
preconceito, desinformação e ideologia torta, já que socialistas e esquerdistas
não gostam de militares por associá-los ao regime ditatorial que vigorou no
Brasil há muitos anos atrás.
Não
é o meu caso.
Eu
reconheço o valor e as difíceis funções que os militares, especialmente a PM,
desempenham no Brasil, país que ama odiá-los de forma gratuita.
Muito
desse ódio nasce graças a uma imprensa de visão torta, que favorece o crime e
demoniza aqueles que buscam defender a lei.
Muitos
componentes da imprensa e também muitos intelectuais acham inaceitável que um
PM conduza alguém para procedimentos policiais pelo simples fato de estar
fumando maconha, ou estar na posse de pequena quantidade dessa substância
entorpecente.
No
Brasil defender a liberalização da maconha é coisa que dá ibope. Faz do cara um
sujeito legal, sem grilo, pra frente e claro, a palavra mágica, progressista!
Ai
de você que seja contra a erva! É logo taxado de conservador e, claro, o
demônio preferido dessa gente: de direita!
No
entanto, vejo que parte da imprensa e os intelectuais parecem ter achado uma nova
causa e novos queridinhos: OS BLACK BLOCS!
Os
Black Blocs são os mascarados que vão para as manifestações com um único
intuito: QUEBRAR, QUEBRAR e QUEBRAR!
Quebram
carros, vidros, bancos, placas, postes, muros e, se puderem, quebram os
policiais militares que lá se encontram.
Não
me sai da memória aquelas imagens de um policial militar atingido por um
coquetel “Molotov”, atirado por um black bloc.
Não
vi qualquer indignação por parte da imprensa torta, afinal, o queimado era um
PM!
Agora
se uma bala de borracha atinge um manifestante o mundo acaba!
Ora,
sejamos claros: em uma democracia, quem vai pra rua para vandalizar, quebrar,
ferir é criminoso e, se a única maneira de impedi-lo é a força, que se use a
força!
Se
os manifestantes atacam policiais com pedras, paus, coquetéis “molotovs” etc,
que a PM revide com cassetetes, balas de borracha e spray de pimenta, que são
os instrumentos de que dispõem para garantir a ordem em caso de comportamento
violento.
O
que é inaceitável é ver esses marginais quebrando tudo, espalhando o medo,
enquanto o Estado se acovarda, com receio do que a imprensa irá dizer no dia
seguinte.
Qualquer
vídeo que você assistir, em que a abordagem policial é feita em países como
EUA, Inglaterra, Dinamarca, França etc, a polícia é sempre muito rigorosa, às
vezes até truculenta com sujeitos que se recusam a cooperar, mas aqui no
Brasil, todos acham que a PM serve para ser babá de marginais, que deve sempre
passar a mão na cabeça dos vândalos e tratá-los como príncipes, sob pena de ser
chamada de violenta e criminosa!
Negativo.
O
aparato estatal deve sim, usar de força quando necessário, devendo também
responder pelos excessos de sua ação, mas jamais se acovardar, sob pena de
deixar a violência e o crime virarem regra em manifestações que deveriam ter
características democráticas e não criminosas.
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